10 abril 2007

(teu) cotovelo é o joelho do (meu) braço

todo dia é esse tormento
essa Barreira não deixa dormir
o rio se insinua de braços abertos
a lua faz pose pra engolir

os risos, as danças, olhares e gestos
só uma maneira de traduzir
as reclamações, exclusões e protestos
pouco importa, tudo em volta quer redimir
preocupações um tanto em excesso
e não se deixe esquecer
foi pra falar disso que me chamou aqui?

insisto e repito
te repito em teu verso
pra quê a piranha com tanta concha ali?

tudo é tão belo
tudo é tão certo
canta pro público e esquece do resto
pára tudo e volta a lembrar
dos carinhos, dos beijos, do sapo, do mar
das estrelas, do céu e do livre acesso
se renova e me refaz em meu verso
me suporta um pouco, supera meu excesso
amor, é só o que te peço

reflete sempre assim, em mim
que feliz agora te confesso
desse lado daqui
eu não enxergo (e nem quero)
vista pro fim

5 comentários:

Anônimo disse...

UGA!! =x

Ilbs, mulher, você me atormenta com suas palavras...

Eu fico trégi...

Eu amo essas coisas todas...

I love you baby.

Isabella Brito disse...

Pronto Renatinha eu já ajeitei, mulher, num precisa mais me atormentar... rsrsrs

brigaduuuuuu

amo.

drico disse...

Ilbs Gatto, toca Pandora pro público, mulher!

frases de defeito
e pessoas amadas
não sei direito
mas tô toda cagada!

Marcio Oliveira disse...

Isa... extraio versos dos teus versos e os transformo numa imagem: pouco importa, tudo em volta quer redimir.

Imagem vista nem que seja em nosso silêncio.

moacircaetano, todo prosa! disse...

Nossa!!!!!!!!!!!!!
Belo, belo, forte!
Adoro!