- Não fui eu!
- Sim, nem eu.
- É você tem razão...
- Sim, eu tenho, mas você também tem...
- Não, eu sei!
A casualidade conveniente foi tanta que eles de repente viram-se mergulhados no medo, na incerteza e na culpa de querer mais de tão pouco, expectativa tamanha. Talvez vinda do desejo ardente por amor verdadeiro, ou talvez por qualquer outra razão de suas razões. Seus motivos os levavam inconscientemente a transitar por o fio que leva a extrema oposição entre o sim e o não. Oposição tão forte que só mantém distância estando muito perto, ou, se aproxima verdadeiramente de muito longe. Ah, se os sentidos pudessem fluir...
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